C-levels: por que seu apoio é fundamental para o sucesso do programa de conscientização?
Na era tecnológica, os programas de conscientização em segurança são um projeto fundamental dentro de qualquer empresa e em qualquer segmento. Afinal, eles propõem atividades educacionais que visam reduzir a probabilidade de incidentes de segurança causados por erro humano, ensinando boas práticas no uso da internet, dispositivos eletrônicos e manipulação de informações.
Sendo assim, é de espantar que, em muitas empresas, essa iniciativa seja tão negligenciada, especialmente pelos diretores executivos. Muitos profissionais responsáveis pela implementação de um programa de conscientização em cibersegurança relatam que a falta de suporte e envolvimento dos C-levels no projeto cria entraves que dificultam a conquista de altos níveis de maturidade no que diz respeito à segurança da informação.
Entre as alegações de falta de tempo, recursos ou mesmo desinteresse, o entorno empresarial fica cada dia mais exposto e vulnerável a ataques de cibercriminosos.
Muito além do compliance: é melhor prevenir do que remediar
O problema da segurança cibernética vai muito além de um checklist de regulamentações para evitar penalizações. Por mais que muitos tentem ignorar essa realidade, o cibercrime é um problema crítico, que precisa ser encarado com seriedade e preocupação.
De acordo com o relatório “Cost of a Data Breach 2022” da IBM, o custo médio global de uma violação de dados é de 4,35 milhões de dólares. E, claro, o cenário do pós-incidente vai muito além dos prejuízos financeiros: envolve perda de produtividade, queda no valor das ações, demissão de C-levels, danos à reputação e, é claro, multas por violação das legislações de proteção de dados.
No final das contas, investir em prevenção sai muito mais barato do que arcar com os custos de um incidente cibernético, como uma invasão aos sistemas da organização ou um vazamento de dados sensíveis.
E, tendo em vista que, segundo o relatório The State of Cybersecurity 2022, da Arctic Wolf, 90% dos ataques cibernéticos visam enganar pessoas, e não contornar sistemas de segurança, a conscientização do fator humano precisa ser entendida como uma estratégia crucial para manter a empresa protegida
Os líderes são um espelho da organização
É inegável que, no contexto empresarial, os líderes são considerados um modelo a ser seguido em termos de comportamento e atitudes. A conduta adotada pelos líderes pode influenciar significativamente a postura e a conduta dos colaboradores: líderes envolvidos e comprometidos com um projeto, tendem a inspirar e motivar seus colaboradores a também se engajarem e se comprometerem com o projeto.
Por essa razão, é imprescindível que, como líder, você assuma uma postura engajada e motivada com relação ao programa de conscientização em segurança cibernética. Isso significa se envolver nas dinâmicas, promovê-lo ativamente, participar das premiações e reconhecer os usuários que se mostrarem mais engajados.
Ações simples como essas podem contribuir, e muito, para que os colaboradores entendam a importância da iniciativa, participem das dinâmicas propostas e, consequentemente, dediquem-se ainda mais a manter a empresa protegida contra ameaças cibernéticas.
Uma verdadeira decisão estratégica
Por fim, é importante que os executivos C-level tenham em mente que apoiar o programa de conscientização em cibersegurança vai muito além de uma simples contribuição para aumentar o engajamento dos usuários: essa é uma verdadeira decisão estratégica, que está diretamente relacionada à sustentabilidade e à continuidade dos negócios da empresa, tanto em termos de conformidade regulatória, como na prevenção contra violações de dados e proteção da reputação.
Ter um programa maduro de conscientização em segurança da informação pode ter um impacto significativo na operação e na imagem da empresa perante o mercado. E, no fim, concordemos: a decisão de investir na segurança dos dados de clientes, colaboradores e parceiros também é uma das responsabilidades de um executivo C-level.
Produção: Equipe de Conteúdo da Perallis Security