Antivírus: como funcionam e qual sua importância?
O que são os antivírus?
Os antivírus são programas que detectam, bloqueiam e eliminam programas maliciosos — os famosos malwares — que podem comprometer os seus aparelhos, a sua privacidade e a sua segurança. Entre esses programas maliciosos estão vírus, trojans, worms e outros.
Como funcionam os antivírus?
Para identificar e excluir essas ameaças digitais, os antivírus usam uma variedade de tecnologias e técnicas, sendo que as mais comuns são a análise heurística e a análise por assinatura.
A análise por assinatura é a abordagem mais tradicional e a mais empregada pelos antivírus. Ela funciona comparando os arquivos do sistema com uma biblioteca de assinaturas de vírus conhecidos. Se uma correspondência é encontrada, o arquivo é considerado suspeito e tratado adequadamente.
Por outro lado, a análise heurística representa um método de detecção mais proativo. Ao empregar algoritmos heurísticos, essa abordagem busca identificar padrões de comportamento que levantem suspeitas sobre a presença de malware. Essa técnica capacita os antivírus a detectarem ameaças desconhecidas, baseando-se em características em comum compartilhadas por programas maliciosos, como estratégias de propagação e tentativas de ocultação e de manipulação de arquivos.
Muitos softwares combinam tanto a análise por assinatura quanto a heurística para uma proteção mais completa.
O que são os arquivos em “quarentena”?
Quando um arquivo é considerado suspeito, ele é colocado em quarentena. Isso significa que ele é isolado do restante do sistema operacional para evitar que cause danos adicionais. Desse modo, o arquivo não pode ser acessado ou executado pelo sistema operacional, impedindo, assim, que qualquer malware potencialmente perigoso se espalhe ou cause danos aos arquivos ou programas legítimos.
De modo geral, a quarentena nada mais é do que uma medida preventiva adotada pelo antivírus para lidar com possíveis ameaças. Os arquivos suspeitos são colocados em um local criptografado e, posteriormente, podem ser revisitados pelo usuário ou pelo próprio antivírus para determinar se são ameaças reais ou falsos positivos.
Se for confirmado que o arquivo é realmente malicioso, o antivírus o removerá do sistema de maneira segura. Se for determinado que o arquivo é seguro, este pode ser restaurado para sua localização original.
A importância das atualizações
Para funcionar da melhor forma possível, os antivírus precisam ser constantemente atualizados. Afinal, é dessa maneira que eles incorporam as informações sobre as ameaças mais recentes existentes. Grande parte dos antivírus se atualizam automaticamente, mas vale a pena sempre dar uma olhada se updates manuais estão disponíveis.
O antivírus não substitui as boas práticas de cibersegurança
Contar com um antivírus instalado nos seus aparelhos eletrônicos é fundamental para se manter livre de malwares.
No entanto, é preciso ter em mente que o antivírus não garante proteção completa contra ataques digitais. Afinal, em um golpe de phishing, por exemplo, a vítima acaba por fornecer as próprias informações, sem saber que está sendo manipulada por um cibercriminoso. Nesses casos, o antivírus não consegue ajudar muito.
Por isso, é muito importante estar sempre por dentro das boas práticas de cibersegurança e transformá-las em hábitos do dia a dia! Algumas delas são:
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Não clicar em links suspeitos.
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Não fornecer informações pessoais por e-mail ou por telefone.
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Não usar senhas fracas ou repetidas.
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Não conectar pendrives ou HDs sem antes escaneá-los com o antivírus.
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Não desativar ou ignorar os alertas do antivírus.
Se você usa um computador dedicado para as atividades profissionais, é fundamental adotar o antivírus designado pela sua empresa e aderir às diretrizes internas referentes ao uso de softwares de segurança.
Produção: Equipe de Conteúdo da Perallis Security